MAIS JAZZ, PORQUE ELA É D+

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Ontem, eu fui ao segundo concerto da temporada da Jazz: “PROVETA EM PICHINGUINHA SINFÔNICO”

Simplesmente DIIIIIIIIIIIIIIIIIIVINO!

Proveta é Nailor Azevedo, líder da Banda Mantiqueira, grupo experimental com o qual lançou o disco Aldeia (1996), indicado para o Grammy de 1998 na categoria Jazz latino e  o disco  Bixiga (2000) .É diretor artístico da Escola do Auditório Ibirapuera e regente da orquestra Furiosa do Auditório.
Músico, sensível e excepcional.

Uma coisa que me esqueci de ressaltar no post anterior sobre a JAZZ SINFÔNICA: o Maestro Galindo  consegue ser sempre pedagógico, mas sem ser chato (uma façanha !) .  Não há como sair do concerto sem ampliar os horizontes.

Um toque: Prazer e Saber juntos, quer coisa melhor?

Uma dica: o próximo concerto será em 25 e 26 de maio “JAZZ+TONINHO FERRAGUTI em 100 anos de Luiz Gonzaga”.  Já imaginaram?

Por vocês mais uma mini violação às regras, acho que tô gostando!

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TEATRO GEO É VERMELHO

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É tão bom sentir que nossa cidade esta viva e pulsante .

Nada melhor que a inauguração de um novo teatro pra nos mostrar isso.

O Teatro Geo, dentro do prédio do Instituto Tomie Ohtake   (o carambola) inaugurado em 19/03/2012 é  o mais novo espaço teatral da cidade e, simplesmente, maaaaravilhoso.

Lá eu fui assistir VERMELHO, sobre a vida e obra de MARK ROTHKO, pintor  do movimento do Expressionismo Abstrato, principal tendência dos anos 50.

Muito feliz a ideia de inaugurar um teatro, que fica dentro de um espaço de exposições e oficinas de arte, com uma peça  que discute o processo criativo e as demandas do artista.

Com Antonio Fagundes, no papel de Rothko, dando um show e seu filho Bruno como Ken, assistente e instigador das reflexões do artista, a peça também se revela uma metalinguagem da própria condição da dupla de atores mestre/aprendiz, pai/filho.

Da minha parte, fiquei vermelha de vergonha por saber tão pouco sobre o artista, mas aprendi e me diverti.

O toque é para a produção que poderia divulgar mais que após a peça haverá uma enriquecedora  conversa com os atores.

A dica: os painéis que estão no saguão da entrada do teatro, não estão lá pra decorar, mas para nos subsidiar nos assuntos que a peça vai abordar. Não passe reto! Pedagógico, mas não chato. E depois, sempre é hora de ampliar o repertório. 

A peça é vermelha, mas a nota é azul.

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PRISCILLA RAINHA DO BOURBON

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Como já disse, Sampa está muuuuuito Broadway.

 Neste último domingo, eu fui ao Teatro Bradesco no Bourbon Shopping para assistir PRISCILLA RAINHA DO DESERTO. Altíssimo astral!

O espetáculo recebeu  poucas estrelinhas na crítica e  observações de que o cenário é pobre e cafona.

 Mas gente, é estética anos 80, como ser elegante e minimalista?

A história das três Drag queens em viagem pelo centro da Austrália, recheada com músicas de discoteca (sabem o que é isso?) aborda a questão da opção sexual de forma sensível, sem ser piegas ou balançar bandeiras. Um equilíbrio que diverte e faz pensar.

O toque fica para o responsável pelo Teatro Bradesco: é Priscilla no Deserto e não no  ALASCA!

Pra que tanto frio dentro do teatro. A terceira idade deve ter saído de lá direto pra inalação.

A dica fica por conta do horário do espetáculo. Escolhi a sessão das 16:00 e não me arrependi.Depois deu tempo pro gostoso lanche e quando vi, o bode de final de domingo  já estava superado.

Na vibe do que diriam em  Priscilla foi liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!!!

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TIM NO TOM CERTO

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Quando li a biografia do Tim Maia VALE TUDO , escrita pelo Nelson Motta, não imaginei que ali havia material para um musical tão genial.

 O que o TALENTO, quando encontra o TRABALHO, não pode fazer?!

Depois de 3 tentativas frustradas para comprar ingressos, no dia  13 eu fui ao Teatro Procópio Ferreira conferir o que todo mundo que já havia visto estava dizendo: o musical é sensacional.

Eles acharam o tom certo, para ser fiel à história, divertir e emocionar.

O mais interessante: o protagonista, Tiago Abravanel, não é só um excelente cover do Tim Maia. Ele tem muuuuuuuuita personalidade, muuuuuuuito carisma e nos momentos que interage com a plateia é ele mesmo! Mistérios da genética?

O toque fica para os responsáveis pelo Teatro: O Musical é longo, resolvam a questão dos banheiros. Muita gente perdeu parte do espetáculo em razão das longas filas. Para quem, como eu, sempre dá uma passadinha..., se garanta em casa e vá logo que chegar ao teatro, no intervalo é stress.

E para a produção: PRORROOOOOOOOOOOGUEM!!!

A dica é o novo  restaurante e pizzaria MAREMONTI para o jantar após o musical, que às sextas termina beeeem tarde e a maioria dos lugares já estão fechados.

 O Restaurante MAREMONTI fica na paralela da rua Augusta, basta subir virar a primeira direita e entrar na Padre João Manoel 1160, esquina com a Barão de Capanema, bem na direção dos fundos do teatro. A comida é boa e o serviço um dia também ficará...entenderam?

Na vida  VALE TUDO!

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JAZZ SINFÔNICA, UMA PORTA DE ENTRADA

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Se você é daquelas pessoas que gostariam de ouvir música clássica, mas sempre que tentam acabam achando tudo muuuuuuito chato, talvez o que lhe esteja faltando é uma maior intimidade com essa sonoridade. Gente, até pra isso intimidade faz toda diferença!

Então, no seu caso, a Jazz Sinfônica, vai ser "o caminho e a salvação". Explico:

Trata-se de uma orquestra que dá tratamento sinfônico à música popular. Ela transporta compositores como Pixinguinha, Luiz Gonzaga, Tom Jobim para o formato orquestral e introduz o ouvido menos treinado nos desenhos do violoncelo, do fagote, da trompa, do gongo...tudo com a bossa de uma jazz-band e convidados incríveis.

É a única no Brasil a adotar esse interessante formato e sua direção artística esta nas "batutas" do Maestro João Maurício Galindo. Aquele simpático que tem um programa na Rádio Cultura aos domingos 10 da manhã “ Fale com o Maestro”.

Pra completar, você pode fazer uma assinatura da Jazz Sinfônica, com preços similares a um cinema, e as recitas acontecem no Auditório Ibirapuera. Conhecem? Nãaaaaaaaaao!?!

O programa deste ano está incrível. Confira no site da Jazz.

Eu fui ao primeiro concerto da temporada da orquestra (fiz uma assinatura) que recebeu como convidado especial o conjunto Zimbo Trio. Foi D+.

Pratiquei um pequeno ilícito pra vocês terem uma ideia do que estou falando. Desfrutem:

O toque vai para os organizadores da temporada que, diferentemente do que acontecem com as outras assinaturas (Cultura Artística, Mozarteum, Ballet no Alfa), não conseguem fazer trocas de dia para os assinantes:

Poderia ser criado uma comunidade no FB, para agilizar eventuais trocas entre os assinantes, evitando-se a perda do espetáculo por aqueles impossibilitados de comparecer no seu dia de assinatura e garantido a tão almejada “casa cheia” nas recitas da sexta e do sábado.

A dica é que o Auditório Ibirapuera fica dentro do Parque e você pode estacionar sem ônus, tudo muito prático. Porém, quando há outros eventos, fique esperto e chegue cedo ou....
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BROADWAY É AQUI

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As dificuldades de viver em Sampa não precisam ser repetidas, pois de todos nós bem conhecidas.

Em contraponto, a cidade nos oferece possibilidades maravilhosas para ampliar nossos horizontes e enriquecer nosso repertório.

Nessa vibe eu fui assistir ao Musical A FAMÍLIA ADDAMS no Teatro Abril e, mesmo sem ter qualquer intimidade com os personagens, ADOREI.

Muito bem produzido, com cantores e coreografias afiadas e uma potente orquestra conduzida por vigorosa maestrina, o espetáculo garante ótimas horas de diversão.

Marisa Orth é Morticia e está a própria! Laura Lobo como Wandinha e Nicholas Torres no papel de feioso, também cantam e dançam “muito Broadway”.

Mas (sempre essa palavrinha!), na performance que assisti o papel principal masculino - Gomez, sem maiores explicações (na saída vi uma placa com os nomes dos artistas numa das portas), não foi desempenhado pelo Daniel Ventura.

O artista que o substituiu estava ótimo. Porém, para os fãs do Daniel deve ter sido uma enorme frustração.

Fica aqui um toque para a Produção:

- respeitar o público e avisá-lo das alterações antes do início do espetáculo, até para sabermos quem é o artista em cena. Aliás, como normalmente se faz nos teatros pelo mundo.

Pra quem estiver interessado em assistir o musical, duas dicas:
- na compra dos ingressos na bilheteria, os documentos para comprovação da meia entrada serão exigidos e no dia do espetáculo também serão verificados na porta do teatro. Chegue um pouco mais cedo, pois a medida forma grandes e confusas filas na calçada.
-cuidado se pretender parar o carro no estacionamento localizado bem em frente ao teatro e estiver no outro lado da Brigadeiro. Há duas faixas no chão (sabe o que isso significa?) e um guarda meio escondido (entendeu?).

Ao estilo Família Addams: UM PÉSSIMO ESPETÁCULO!

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A SUIÇA É AQUI

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Passei a última semana em um dos lugares mais bonitos do Brasil: a cidade de Gramado, nas Serras Gaúchas, a 120 quilômetros de Porto Alegre. Uma Suíça com a simpatia brasileira.

Questões de saúde me levaram até lá, hospedei-me no Kurotel, mas o melhor tratamento foi ver a limpeza da cidade (mesmo quando repleta de turistas - que inveja Campos de Jordão!), sua arquitetura europeia, bons restaurantes e, principalmente, constatar como está avançando o turismo local, alimentado por diferentes museus (de iniciativa privada) , eventos e atrações.

Para vocês terem uma ideia, há até passaporte para visitas conjugadas (Museu de Cera, Harley Motor Show e de Carros especiais), uma boa economia para os interessados. Eu fui a todos eles. Adorei.
Embora não seja minha primeira estada por lá, a cada visita uma nova surpresa agradável e desta vez foram duas: o MUSEU DA MODA e o PARQUE GAÚCHO.

O Museu da Moda, fica na cidade de Canela (Gramado e Canela estão a poucos quilômetros de distância - 7km, mas separados por um bocado de competição) e foi inaugurado há duas semanas em um espaço incrível, é decorado com objetos autênticos de época e apresenta reproduções de vestidos maravilhosos. Aliás, Maria Antonieta me emprestou uma roupinha só pra eu sentir o gostinho... Quase perdi a cabeça!

A exposição é organizada de forma cronológica e pedagógica, uma divertida aula de estilo e evolução da vestimenta. Há uma vitrine especial reproduzindo todos os vestidos da Lady DI (com fotos dela os portando) que foram levados a leilão, após sua morte.

Um toque: Mexam-se faculdades de moda da cidade mais rica da nação!


Já o Parque Gaúcho, localizado ao lado do ZOO (que de tão interessante merece um post só pra ele), fica um pouco antes do portal de entrada de Gramado. O empreendimento conjuga restaurante, palco para apresentação de danças típicas, arena para doma de cavalos e um espaço com maquetes e ambientações que mostram o começo da cultura gaúcha. Uma aula de “orgulho gaucheiro” É isso mesmo, os gaúchos são uma "nação" e cultivam seus costumes, Che!

Tudo isso, e ainda as muitas fábricas de chocolate, de roupas de couro, malharias, cristais, sapatos, fazem dessa viagem um sonho que alimenta o espírito e engorda o guarda- roupa.

Para completar,uma dica:
 - no caminho da subida da serra, em Novo Hamburgo - beira da Rodovia Br 116 - 6451 - um tesouro para quem é centopeia como eu: a ponta de estoque da Arezzo. Que tentação! Um galpão com bolsas, carteiras, sandálias e se você é chique e odeia uma pechincha , uma loja na frente com os lançamentos da estação. Tá bom assim?

Chegar até a nossa Suíça não é difícil. Se você não quiser alugar um carro, há  empresas que te pegam no aeroporto, uso sempre os serviços da Jusheph, num custo aproximado de R$ 300 reais.
Anote na listinha “lugares pra visitar”,você não se arrependerá!
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