Uma coleção diz muito sobre seu colecionador.
Sempre penso o que mobiliza uma pessoa a garimpar por anos e mil lugares: leques, cigarreiras, chaves, sinos, caixas de fósforo... enfim, objetos que mesmo sem grande importância financeira e as vezes até meio bizarros, assumem, em sua busca e formação de conjunto, um caráter de verdadeiro tesouro.
Sempre penso o que mobiliza uma pessoa a garimpar por anos e mil lugares: leques, cigarreiras, chaves, sinos, caixas de fósforo... enfim, objetos que mesmo sem grande importância financeira e as vezes até meio bizarros, assumem, em sua busca e formação de conjunto, um caráter de verdadeiro tesouro.
Mas hoje vamos falar de um tesouro verdadeiro!
No último sábado, eu fui a exposição "Jóias do Deserto" na Galeria de Arte do SESI- prédio da FIESP- na Avenida Paulista 1313, fone:(11) 31467406, montada com joias, objetos e vestimentas dos povos das regiões desérticas de diferentes cantos do mundo.
Trata-se de parte do acervo de Thereza Collor e que vem sendo edificado desde seus 14 anos, quando visitou o Irã.
Geeeeeente, o que é aquilo?!?
Lindo, Lindo, Lindo!
Nunca havia visto algo similar, nem no TOPKAPI.
A exposição está montada de forma muito elegante e pedagógica, dividindo o acervo por desertos, seus povos e distintas culturas.
A coleção é fruto de pesquisa historiográfica e reúne peças artesanais, confeccionadas no Séc XIX e que espelham os valores estéticos e religiosos de diferentes grupos étnicos do deserto.Culturas que hoje já estão, na maior parte, descaraterizadas. São tornozeleiras, braceletes, adornos de cabeça, bolsas, cinturões para munição, adornos de orelha, tudo com pedras e filigranas.
Muita generosidade da colecionadora de nos possibilitar a contemplação de seu tesouro.
Na presença de tanta beleza nos transportamos para festas e cerimonias de remotos lugares, onde as pessoas um dia usaram tão deslumbrantes adornos.Obrigada Thereza !
O toque fica para os responsáveis pelas publicações dos catálogos das exposições que se realizam no espaço. Muitas pessoas perguntaram sobre o livro da exposição e foram informadas de que os catálogos saem sempre após o encerramento. Porém, não seria o caso de já deixar uma lista de adesão dos interessados (com anotação dos e mails) para avisar a todos quando o livro sair?
A dica é uma só: NÃO PERCA. A exposição vai só até 10 de junho e a entrada é franca.
Embora ao lado do prédio haja um estacionamento, procure ir de metrô (a estação Trianon fica exatamente em frente) por uma razão muito simples:
Nenhum comentário:
Postar um comentário