Tenho um pouco de preconceito com cruzeiros marítimos. Sempre me intriga o fato daquelas centenas de cabines, com seus banheiros de mármore, ficarem flanando pelo oceano.
Depois, Titanic não é meu filme predileto. Como disse um amigo que trabalha no mercado de capitais: é melhor um fim horroroso do que um horror sem fim, o que bem se aplica na mórbida comparação entre desastres aéreos e marítimos.
Mas, como para conhecer o Alaska fazer um cruzeiro seria a opção, EU FUI parar dentro de um navio beeeeem pequeno para os padrões atuais - 450 passageiros, o Seven Seas Navigator.
Gostei, gostei, gostei.
Sem horários e locais rígidos para alimentação e com uma equipe basicamente de pessoas da Indonésia, muuuuuuuito gentis (havia duas simpáticas brasileiras- Luana e Carol) a viagem foi uma delícia.
Como acontece nas grandes embarcações, o nosso barquinho também oferecia shows tipo Broadway todas as noites.Porém, foi o espetáculo de despedida que mais nos emocionou.
Acho que é uma tradição nos cruzeiros essa última apresentação estrelada, não pelos artistas profissionais, mas pela tripulação. Todavia, como se trata de um navio bem pequeno, conhecíamos praticamente todos os "artistas", que trabalham em diferentes funções dentro da embarcação, e que na hora da apresentação contavam com suas torcidas, acreditem!
Fiquei com a mão doendo de tanto bater palmas para o Nic, nosso mini camareiro que se revelou um desinibido bailarino no palco do Seven Seas.
Todos foram muito carinhosos e fizeram agradáveis surpresas no nosso "Anniversary"como chamam aqui o aniversário de casamento.
Esse cruzeiro é mais cruzeiro
Byeeee,logoof
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