SAMPA TAMBÉM É SEATTLE

OI CIBERAMIGOS

Já deu pra perceber o quanto amo São Paulo, justamente porque, como canta Caetano, é o “avesso do avesso do avesso do avesso”.

Mas o que eu não sabia é que alguma coisa, de fato, acontece entre a Ipiranga e Avenida São João.

Semana passada EU FUI  na Galeria do Rock, bem ali na São João e  que revelação!

Centro de compras fundado em 1963, com o nome de Shopping Center Grandes Galerias e com saída também para  a rua 24 de maio, conta com mais de 400 lojas, distribuídas entre o térreo, mezanino e quatro andares,  na maioria dedicadas a assuntos ligados ao Rock e ao universo daqueles que amam esse estilo musical.

De camisetas das bandas, vinil, pôster, roupas performáticas, bonecos dos componentes das bandas, objetos decorativos ligados ao universo do Rock, estúdios de tatuagem e piercing, lá podemos encontrar tudo que interessa aos roqueiros. Há também muita coisa pra skatistas, como tênis e mochilas apropriadas para carregar o skate.

Era sábado e estava totalmente " 25 de março", lotaaaaaadaça de roqueiros e roqueiras tatuados e muito família (isso mesmo, nada de preconceito!) , uma tribo que parece encontrar na galeria seu habitat. Vale a visita.

A DICA é o que me levou até lá: há algumas lojas que fazem impressão em camiseta PRETA com imagem ou foto colorida (você leva o arquivo no pen), o que é raro em outros locais. Fiz,  o resultado foi muito bom e o preço bem razoável.

O TOQUE é para a administração da Galeria,  um diretório bem visível das lojas evitaria muito sobe e desce, mas parece que o trânsito nas escadas em espiral faz parte desse passeio “animal”.

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UMA EXPOSIÇÃO QUE É UMA JOIA

OI CIBERAMIGOS

Voltei.

Depois de uma interrupção para dar total atenção a um projeto muito envolvente, retomo os posts com assuntos, toques e dicas destinados a compartilhar os prazeres da vida.

E quer prazer maior do que ver uma exposição que é um verdadeiro tesouro?

EU FUI, na última quinta-feira, à exposição “Pérolas” no Museu de Arte Brasileira da FAAP, realizada em parceria com o Qatar Museum e fiquei muito impressionada com a beleza das peças e profundidade com que o processo do cultivo da pérola nos é apresentado.

Como bem salienta o catálogo da exposição, a pérola é a única joia que não necessita ser cortada ou lapidada pelo homem.

É naturalmente bela e isso ficará inquestionável pra todos que visitarem a exposição.

 Mas o interessante é que sua formação, quando natural - processo raríssimo, decorre da invasão de um parasita na concha, o que provoca um “cisto”. Assim, a pérola seria o resultado de um “problema”. Olha ai a natureza, mais uma vez, nos dando uma lição.

Assim, entre colares e coroas de fazer inveja à realeza britânica, joias étnicas, joias masculinas e criações de artistas contemporâneos, tudo exposto em lindíssimos cofres e armários antigos, também somos apresentados à história do cultivo da pérola, que também é a história do sonho de um homem - Kokichi Mikimoto.

 

A DICA é não perder essa exposição. As joias expostas não ficam devendo para o acevo de muitas salas de tesouro que visitamos em viagens, enfrentando longas filas. A exposição é gratuita e irá até 28/09 – de terça a sexta feira das 10h às 21h e aos sábados e domingos das 13h às 18h.

O TOQUE é para a FAAP que insiste em matar de frio todos que frequentam suas instalações. Ter aulas ou assistir palestras lá significa viajar para o Polo Norte. Talvez eles achem chique mostrar que tem ar condicionado!  Levem a roupa de esqui quando forem à exposição.

Exposição “Pérolas”, um tesouro a ser descoberto.

Byeeee, logoffff

 

 

BIBI É DE BABAR

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Já falei aqui, no post do Caubi, que ser compelido a um espetáculo por ideias do tipo "ver antes que a cabe", "last call", não seria a melhor motivação a nos levar a apreciar um show em sua plenitude.

 

No último sábado EU FUI  ver a Bibi Ferreira no Teatro Frei Caneca   e confesso levada,um pouco, por esse sentimento de urgência que havia criticado. Mas...gente, acabei muuuuuuuito impressionada com a vitalidade da artista, sua postura de palco, potência de voz, tudo considerando sua idade: noventa anos!

Noveeeeeenta anos, isso mesmo! 90 anos de  puro talento.

 

O tempo todo em pé e usando um super salto, ela canta sucessos de musicais e paródias bem  engendradas. Canta e Encanta, principalmente ao interpretar as músicas de Piaf, um dos seus grandes sucessos, seu timbre de voz tem tudo a ver.

 

O mais interessante é que estava com um grupo de amigos  de idades variadas e todos, sem excessão, saíram muito animados e com a certeza de que sempre há tempo pra realizações.

 

Lição de vida e exemplo de que quando fazemos o que gostamos ou , mais sábio, gostamos do que fazemos, a passagem do tempo é só um detalhe. 

 

O TOQUE fica pra produção do espetáculo: gente precisa meeeeesmo ficar botando laser nos espectadores para impedi-los de tirar uma fotinho do show com o celular (quase morri de susto). Se a ideia era evitar que a luz do telefone perturbasse os demais, vocês conseguiram superar qualquer eventual incomodo. Nem que toda a platéia estivesse com celulares em punho seria mais espalhafatoso que os "fiscais" e suas canetinhas de luz verde o tempo todo iluminando as mãos dos desavisados.Que brega!

 

A DICA é sobre os lugares da platéia. O teatro tem excelente disposição.Então, mesmo nos lugares laterais esta garantida uma boa visão. O acesso é por elevadores, sempre lotados, não chegue muito em cima da hora. O espetáculo não é longo e na saída uma boa opção é jantar no terceiro andar (o nível dos cinemas)  em um dos dois restaurantes: New York City ou North Grill, delícia.

 

Bibi Ferreira, uma guerreira!

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É SEMPRE SOL NO CEASA

OI CIBERAMIGOS

Vocês já foram ao mercado de flores do  Ceagesp - Ceasa?

Frequento, adoro e,  como nada é perfeito, sempre gasto mais do que posso.

 

São tantas as cores e os perfumes. Flores fresquinhas, que duram bem mais que o usual  e ainda, com ótimos preços, se comparados com  floriculturas,  bancas de feira e da Dr. Arnaldo (cemitério).

Só poderia ser, pois é lá que o pessoal se abastece.

Quando você está no Ceasa é impossível não se  atirar nas compras.

Já vi, mais de uma vez, pessoas "coçando a cabeça" pra descobrir como colocar dentro do carro o "Jardim de Versalhes" adquirido em um surto de loucura provocado por Rosas, Lírios, Astromélias, Orquídeas...

Mas além das flores, há ainda uma parte  da feira com bancas de  vasos,velas, cestaria,  material de apoio para qualquer tipo de decoração. Uma mini 25 de março, bem legal .

As vendas acontecem todas as terças e sextas a partir  das  5h da manhã e até 10h30. Av Gastão Vidigal 1946- Portão 4 - estacionamento pago.Vila Leopoldina.

 

 Como não vim na vida pra dormir, sempre procuro chegar lá até as 5h45, pois bem cedinho tenho mais opções.

 

Quando estamos no horário de verão, costumo, inclusive, levar uma lanterninha pra facilitar minha visão e evitar   comprar "crisântemos por margaridas".

 

Mas se cinco da matina é muito cedo pra você, ou se quer fugir das  tentações e dos inevitáveis exageros, há também a possibilidade de arrumar fornecedores pra te entregar as flores em casa, com a mesma qualidade e preço assemelhado aos praticados na feira.

 

Adoro encomendar Orquídeas e Bromélias com o Marielso - fone 78626650. Ele está na feira, mas também faz entregas, independentemente da quantidade (não são todos).Tem flores  de ótima qualidade e nuuuuuuca me deixou na mão.

 

O TOQUE fica para os organizadores da feira. O local está em obras (acho que ficará ótimo), mas enquanto isso não seria mal deixar  alguns avisos quanto a direção a ser seguida e a atual localização das bancas, pois na minha útima visita  vi alguuuuuuns "perdidos no espaço".

A DICA é para os inicantes: leve sempre um bloquinho e anote onde comprou (box e coluna) e deixe lá com seu nome. Depois de percorrer a feira e ficar com o bolso furado, pegue um carregador - R$ 15,00 a viagem (só contrate  os uniformizados- é perigoso) e passe recolhendo a loucura. O carregador te levará até o carro e te ajudará a arrumar espaço pra colocar o exagero.Uma felicidade!!!

 

Passear pelo mercado de flores é como andar num enorme jardim em uma linda manhã de sol.Você sairá pleno de energia.

 

Na semana passada EU FUI , dá  uma olhada:

 

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MUSEU DO FUTEBOL É GOOOOL

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Ainda na função de mostrar o melhor do Brasil  pro meu amigo americano, que jogou "soccer"  quando no "college" e ama o esporte, EU FUI ao Museu do Futebol.

Confesso que ainda não  o conhecia (olha a temeridade), mas a visita foi camisa 10 e com direito a replay.

O  Museu  está muuuito bem montado, tem muita informação, é interativo e divertido.

 Há um merecido destaque para o Guarrincha e as imagens de suas jogadas são iiiimpressionantes.Meu amigo nunca havia ouvido falar dele e não acreditava no que via.

O que achei mais curioso foi a parte dos depoimentos das mães dos juízes (é, elas existem!). Piada total.

O TOQUE fica para os responsáveis pelo Museu: Por que impedir fotos??? Vivemos  em um mundo imagético e, no caso, as fotos só serviriam para melhor divulgar o museu.

A DICA: vá a caráter. Nada de saltos, ou sua cobrança de penalt ficará prejudicada.

Museu do futebol, uma grande jogada!
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FÓZ DO IGUAÇU É CULTURAL?!

OI CIBERAMIGOS

O passeio a Fóz do Iguaçu também tem uma pegada cultural, se você entender cultura em sentido aaaamplo.

Possibilita a visita à Usina  Hidrelétrica BINACIONAL  de Itaipu

Dá orgulho!

 A um Templo Budista,  que fica próximo a Itaipu, de onde se avista a cidade de Fóz e a Ciudad del Este.

Dá Paz!

E, ainda, há a opção de um jantar absolutamente turístico  em uma enorme churrascaria a Rafain, com show para ver o folclore dos três países: Brasil, Argentina e Paraguai.Meu amigo americano adorou a harpa paraguaia.

EU FUI, é muito brega, alegre e dá vontade de dançar.

A DICA  é para o passeio em Itaipu. Não fazia ideia que seria tão concorrido, chegamos às 11h e só havia lugar para a visita das 13h. Sem problemas, invertemos a programação e fomos para o Templo  Budista, que fica próximo e que visitaríamos depois. Mas, caso o tempo seja curto , o melhor é agendar pela Internet . A visita panorâmica leva 1:30h e é feita em um ônibus de dois andares bem legal.

O TOQUE é para o pessoal da usina que organiza os passeios: nos horários de pico (10 e 11) por que não colocar mais grupos,  já que havia ônibus parados? Teve gente que voltou sem visitar.

 Byeee, logoff e de "grátis"o maravilhoso anoitecer de Fóz

FÓZ DE IGUAÇU É RADICAL?!

OI CIBERAMIGOS

Durante a segunda quinzena de julho recebi um amigo querido - instrutor de ski em Vail no Colorado, que ama a natureza e que  tinha loucura por conhecer Fóz do Iguaçu (será que pra comparar... ?)

A turma de casa torceu o nariz pro roteiro, pensaram que seria um programa totalmente "melhor idade", mas mesmo assim EU FUI (fomos).

Gente, que delícia!

Além da parte contemplativa da super cachoeira, que pra ser vivenciada  exige a descida por um lindo caminho com diversos pontos de observação, a visita ao parque oferece uma série de passeios bem radicais: arvorismo, rapel, rafiting, helicóptero...etc

De tudo, destaco  uma aventura de bote que vai deeeeeentro da Catarata, o MACUCO SAFARI, muuuuuuito divertida. Você vai bem pertinho, fica meio (beeem) wet e sai cheio de energia.

IMPERDÍVEL!

Dica: o gostoso  é ficar molhado, mas leve uma havaina.  Se não gostar/puder  dessa possibilidade compre uma capa saco (5 reais) pra se proteger (um pouco) e deixe suas coisas  nos armários (5 reais)  que ficam logo na entrada ou lá embaixo, já perto dos botes.Também dá pra deixar sob os bancos, mas é favela.

A visita à Fóz ainda permite algumas comprinhas no Paraguai e em um grande Duty Free no caminho da fronteira com a  Argentina. Os cosméticos e cremes, tanto na loja Monalisa em  "Ciudad del este", como nesse modernoso Shopping "Duty Free Shop" têm praticamente o mesmo preço que  no "free shop" de aeroporto, porém com maior variedade.

A DICA: se sua idéia é aproveitar a parte da natureza, considere  a possibilidade de ficar hospedado no Hotel das Cataratas, único dentro da reserva e exatamente em frente à Catarata (dá pra ouvir o barulho) e  que  garante aos hóspedes mais de uma hora de quase total privacidade com a cachoeira.

 Explico: o parque só abre  às 9 hs e não entram carros particulares. Todos devem estacionar, pegar um ônibus especial (há filas  longas) para, então, percorrer os  13 km até o local da queda. Assim, os  primeiros turistas (muuuuitos) chegam lá perto das 9:20, mas  quem está no hotel tem acesso livre o tempo todo,

Ninguém aconselha a descida à noite, pois é uma reserva com animais selvagens...macacos, quatis e...cobras!), mas segundo informações do escritório de turismo instalado no hotel e que agenda os passeios escolhidos pelos hóspedes, nas noites de lua cheia há uma descida noturna para apreciar um Arco-íris prateado ! Já imaginaram?

 Como se vê, a hospedagem no hotel nos permite ficar com a catarata só pra nós por um bom tempinho.

 O TOQUE é para a direção do Hotel, que é da rede Orient-Express: a alimentação precisa meeeeesmo custar tão caro?

Fóz do Iguaçu, passeio pra qualquer idade.

E meu amigo?  bem...está com a boca aberta até agora!  Byeeeee, logoff

MACBETH, MA QUE BOM !

OI CIBERAMIGOS

Sempre fico pensando como deve ser angustiante para o artista a busca de um novo olhar sobre uma peça clássica e que  há muito vem  sendo levada aos palcos, exatamente como acontece com as obras de Shakespeare.

Como inovar? Como se colocar em algo já  perfeito?

No último domingo Eu Fui ao Teatro Vivo para assistir MACBETH e tive um exemplo de que mesmo em se tratando de Shakespeare  é possível ser original.

Gente, que leitura interessante; que direção primorosa do Gabriel Villela; que atores afiados(todos homens, inclusive Lady Macbeth); que   figurinos criativos; que dicção; que movimentação de palco  e que lindo  Marcello Antony!

O Toque é para quem tem preconceito contra os clássicos: vale experimentar, vale insistir, chato não é o clássico e sim nunca ter assistido a um. 

A Dica: A peça não é longa (90 min) e o Teatro Vivo fica muito próximo ao Shopping Morumbi. Se for domingo haverá tempo para encerrar o programa no Rufino's, uma boa pedida.

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COMO CONFIAR EM SÃO PEDRO?

OI CIBERAMIGOS

Fico muito intrigada quando sei de eventos preparados para acontecer ao ar livre, tipo casamento em Ilha Bela, festa a beira da piscina, aniversário no parque, formaturas americanas nos gramados da faculdade e outras modalidades outdoor.

Como confiar nas condições do tempo? Como contar com um elemento importante, até fundamental para o sucesso da festa e que não depende de nós?

Meses e até anos de preparação podem cair por terra, literalmente, em razão de uma ventania inesperada!

Será que as pessoas que organizam tais festas  são mais otimistas e autoconfiantes do que eu? Será que têm um acordo secreto com São Pedro?

Há 10 dias eu fui ao Chinatown de Vancouver e vejam a situação da noiva e dos convidados desta festa de casamento realizada  em um lindíssimo  e ...molhadíssimo jardim chines que existe no bairro:

Bem, transtornos por conta da chuva, quer  em festas ou viagens, já são velhos conhecidos de todos nós. Agora, já viram o contrário?

É isso mesmo que vocês estão lendo no bilhete colocado na porta de uma loja de suvenir em  Juneau!

 Na capital do Alasca dias quentes e ensolarados não são comuns. Então, mesmo com três  navios aportados e cheios de turistas ávidos por comprinhas,  o dono desse estabelecimento pediu desculpas  e foi aproveitar o bom tempo! Pode? !!

O Toque é para nós que vivemos em um país com '"beautiful day"  durante praticamente o ano todo e esquecemos de olhar para o céu.

A Dica é para os viajantes que estando em uma cidade enfrentam um dia de chuva:Comprem um guarda chuva liso  e bem colorido, suas fotos ficarão alegres e iluminadas. Uso essa estratégia, funciona.

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CAFONA MAS EFICIENTE

OI CIBERAMIGOS

Não tenho o menor problema  pra me enfiar nesses ônibus  de turismo – sightseeing  que ficam rodando pela cidade e parando nas principais atrações, onde podemos descer (para visitas e fotos)  e  voltar a subir no próximo, já que passam com regularidade. 

Quando estou fora fico olhando aqueles turistas abobalhados tirando mil fotos, acho graça e quando estou dentro,  pela cara de admiração, certamente   sou eu a causar risos.

A maior parte desse tipo de tour oferece  um foninho de ouvido para ser sintonizado no idioma que nos é mais familiar e de onde são recitadas informações que , na maior parte, logo esqueceremos ( alguma coisa fica!).

Nas viagens que já fiz, sempre que disponível, EU FUI  a “recorridos” dessa natureza e RECOMENDO.

Só não decidi, ainda, qual o melhor momento para empreender a jornada

Já experimentei de tudo: largar as malas na porta do hotel e me enfiar direto em um vermelhinho ou deixar para o último momento,  já com as malas fechadas, fazendo hora para ir pro aeroporto.

Logo de cara corremos o risco de não aproveitar tanto, pois ainda não temos ideia  da estrutura da cidade, mas quando deixamos pro final, há a possibilidade de  descobrir um lugar interessante que não teremos mais oportunidade  de visitar e querer cortar os pulsos. Então...é um dilema.

Normalmente faço o passeio no final da tarde  do primeiro dia, quando não aguento mais andar,  mas essa não é a melhor alternativa, pois o tal ônibus não deixa de ser um meio de transporte de um ponto turístico a outro, já que, como falei,  podemos descer e subir no próximo.

Tenho uma amiga - Clara,  que viaja bastante e é muuuuito elegante. Uma vez ela me disse que achava uma tolice,  estando em uma viagem, sacrificar o conforto pela elegância e tentar passar por residente da cidade visitada. Nada afastará a realidade: SOMOS TURISTAS!!!

Então, sem culpa ou vergonha, de sapato e roupas confortáveis (cor escura, de preferência), vamos nos entregar a todas as atividades típicas de quando  estamos na invejável situação de turistas, inclusive passeios nos queridos ônibus "desce e sobe".

O toque:Não devemos ter vergonha de ser turistas a outra opção (ficar em casa!!!) é bem pior.

A dica: Cuidado com o trânsito da cidade. Tais tours são muito interessantes para os domingos pela manhã, quando o deslocamento é mais tranquilo.  Eles normalmente começam 8:30/9:00, passam a cada 30 minutos, levam de 1:30 h a 2:00 h para fazer todo o percurso e você pode pagar dentro do ônibus com cartão (pergunte tudo na hora que se atirar dentro dele)

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FOTO X REALIDADE

OI CIBERAMIGOS

Sempre desconfiei das fotos turísticas tiradas naqueeeele dia especial que só acontece uma vez ao ano, quando você, certamente, não estará lá. E agora, em tempos de photoshop, então...

Quem  já não foi vítima de uma bela foto do úuuuunico ângulo interessante da pousada? No site, uma beleza, ao vivo... um ovo!

Mesmo sabendo disso, nossas decisões são fundadas nas imagens que temos dos lugares e nessa vibe sonhava conhecer um lugar do Canadá, nas Rochosas, chamado Lake Louise e temerosa de sofrer uma decepção,  EU FUI.

Nãaaaaaao aconteceu. O Lake Louise é lindo ao vivo e a cores (esmeralda) tanto ou mais que nas fotos que havia visto. Gente que lugar!!!

Você não para de querer tirar fotografia e é interessante ver as pessoas doidinhas em frente ao lago.
Foram tantas as fotos tiradas...

do quarto...

 do alto de uma montanha, depois de uma hora de caminhada...









de dentro do lago em um passeio de bote  indo...

 voltando...

 do outro lado da margem...

do alto da montanha  de uma estação de ski próxima... (Nem tão próxima, olha ele láaaa no fundo)

 à noite.

Valeu Louise!!!

O toque é que  às vezes dá certo: é o que parece.

A dica: Caso pretenda visitar essa região do Canadá, uma outra opção de hospedagem é ficar em Banff, que oferece mais alternativas e ir passar o dia no Lake Louise e em outras lugares lindos por lá, como o Lake Moraine, pois são apenas 57 kilometros, saindo bem cedo...

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NAVIO OU NÃOVIU, EIS A QUESTÃO

OI CIBERAMIGOS

Tenho um pouco de preconceito com cruzeiros marítimos. Sempre me intriga o fato daquelas centenas de cabines, com seus banheiros de mármore, ficarem flanando pelo oceano.

 Depois, Titanic não é meu filme predileto. Como disse um amigo que trabalha no mercado de capitais: é melhor um fim horroroso do que um horror sem fim, o que bem se aplica na mórbida comparação entre desastres aéreos e marítimos.  

Mas, como para conhecer o Alaska fazer um cruzeiro seria a opção, EU FUI parar dentro de um navio beeeeem pequeno para os padrões atuais - 450 passageiros,  o Seven Seas Navigator.

Gostei, gostei, gostei.

Sem horários e locais rígidos para alimentação e com uma equipe basicamente de pessoas da Indonésia,  muuuuuuuito gentis  (havia duas simpáticas brasileiras- Luana e Carol) a viagem foi uma delícia.

Como acontece nas grandes embarcações, o nosso barquinho também oferecia shows tipo Broadway todas as noites.Porém, foi o espetáculo de despedida que mais nos emocionou.

Acho que é uma tradição nos cruzeiros essa última apresentação estrelada, não pelos artistas profissionais, mas pela tripulação. Todavia, como se trata de um navio bem pequeno, conhecíamos praticamente todos os "artistas", que trabalham em diferentes funções dentro da embarcação, e que na hora da apresentação contavam com suas torcidas, acreditem!

Fiquei com a mão doendo de tanto bater palmas para o Nic, nosso mini camareiro que se revelou um desinibido bailarino no palco do Seven Seas.

Todos foram muito carinhosos e fizeram agradáveis surpresas no nosso "Anniversary"como chamam aqui o aniversário de casamento.

Esse cruzeiro é mais cruzeiro

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