Era muito menina (na faixa dos 20) quando assisti a peça EQUUS, do autor inglês Peter Shaffer, pela primeira vez.
Nessa época, havia uma campanha de popularização do teatro e durante o mês de janeiro, então período de baixa temporada, comprávamos ingressos a preços irrisórios em Kombis espalhadas pelo centro da cidade. As peças que durante o ano não tínhamos conseguido assistir estavam ali esperando por nós. Uma loucura! A promoção se encerrava com um grande espetáculo e foi assim que assisti, no Teatro Municipal, a peça EQUUS, com Paulo Autran, Karin Rodrigues e Ricardo Blat.
O texto de 1973 que enfoca terrível episódio envolvendo um rapaz de 17 anos e as sessões terapêuticas a que é submetido em busca da explicação de seus atos e consequente "cura", recebeu agora nova montagem, com Elias Andreato no papel do psiquiatra e Leonardo Miggiorin como o jovem perturbado.
Pra quem é fã de Harry Potter, foi esse o papel que Daniel Radcliffe encenou nos palcos londrinos na tentativa de se descolar do adorável bruxinho.
No ultimo sábado, um pouco temerosa de ver o presente perder feio pro passado - o que é péssimo, pois não sou saudosista, eu fui ao Teatro Folha, no Shopping Higienópolis, assistir à nova montagem de EQUUS e me emocionei.
Como um bom texto fala a todas as idades! Talvez viver entre a paixão e a sanidade seja o nosso grande desafio.
A montagem atual encontrou soluções cenográficas muuuuito criativas.Consegue conciliar a sensação de aprisionamento e imobilidade a uma movimentação frenética, bem ao gosto das " platéias video game" e as cenas de nudez são de extremo bom gosto.
Quanto aos atores, de início tive um pouco de dificuldade para entender a performance do Andreato (quando assistirem vão perceber do que falo), mas na sequência tudo se encaixou e o Leonardo Miggiorin esta D+.
Gente, é um suuuuper programa.
O Toque, fica para o Teatro Folha: que reforma foi essa? não deu pra melhorar só um pouquinho a distância entre as fileiras?
A Dica é para o lugar do assento. Quando vou ao teatro adoro "coparticipar", ou seja, sentar na fileira A (meus amigos até reclamam do excesso de "intimidade" com os artores ), mas nessa peça é bem interessante ficar próximo (fileira C ou D) para não perder as expressões e nuances de cada atuação. Para o jantar, um restaurante próximo (Barão de Tatuí-302) e muito gostoso: Cosi.
A princípio, a peça ficará no Teatro Folha até 1/7. Não percam!
Byeeee
Logoff
No ultimo sábado, um pouco temerosa de ver o presente perder feio pro passado - o que é péssimo, pois não sou saudosista, eu fui ao Teatro Folha, no Shopping Higienópolis, assistir à nova montagem de EQUUS e me emocionei.
Como um bom texto fala a todas as idades! Talvez viver entre a paixão e a sanidade seja o nosso grande desafio.
A montagem atual encontrou soluções cenográficas muuuuito criativas.Consegue conciliar a sensação de aprisionamento e imobilidade a uma movimentação frenética, bem ao gosto das " platéias video game" e as cenas de nudez são de extremo bom gosto.
Quanto aos atores, de início tive um pouco de dificuldade para entender a performance do Andreato (quando assistirem vão perceber do que falo), mas na sequência tudo se encaixou e o Leonardo Miggiorin esta D+.
Gente, é um suuuuper programa.
O Toque, fica para o Teatro Folha: que reforma foi essa? não deu pra melhorar só um pouquinho a distância entre as fileiras?
A Dica é para o lugar do assento. Quando vou ao teatro adoro "coparticipar", ou seja, sentar na fileira A (meus amigos até reclamam do excesso de "intimidade" com os artores ), mas nessa peça é bem interessante ficar próximo (fileira C ou D) para não perder as expressões e nuances de cada atuação. Para o jantar, um restaurante próximo (Barão de Tatuí-302) e muito gostoso: Cosi.
A princípio, a peça ficará no Teatro Folha até 1/7. Não percam!
Byeeee
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Assisti a esta montagem só que no Rio era com o Ricardo Blat, Antonio Patiño, Monah Delacy, Betina Vianny.
ResponderExcluirInesquecível! Eu tinha 18 anos e assisti do próprio palco. Havia uma pequena arquibancada em cada lado do palco e os atores ficavam no centro como num teatro de arena.
Parecia que éramos testemunhas de tudo que aconteceu no estábulo. Sensacional!
;)