CINEMA, QUE COISA BOA! Reserva Cultural

OI CIBERAMIGOS

Quer programa melhor do que um cinema com amigos no final de domingo?

O Reserva Cultural  é um dos meus cinemas favoritos.

Com uma programação mais cult  e que privilegia as produções fora dos padrões hollywoodianos, é o lugar onde assisti os "10 filmes que mais gosto na vida".

O público do Reserva, parece  estar  interessado meeeeeesmo no filme e dificilmente tem algum viciado, com aquela maldita luzinha do celular na nossa cara, checando as mensagens durante o filme, situação frequente em outras salas.

E, principalmente, lá não entra pipoca!

Ainda não experimentei os quitutes do  café/bistro que existe no saguão, farei isso em breve e depois conto.

Ontem, eu fui assistir "A Delicadeza do Amor"com a Audrey Tautou ( a Amelie Poulain, lembram-se?) e sai leeeeeeeeeeeve.
É um filme francês  que conta sua história de forma muuuuito diferente e  nos faz pensar como lidamos com os esteriótipos, os preconceitos, o romantismo  e as idealizações do amor. Um filme delicado.Valeu!

O toque fica para os administradores da sala: será que não dá para colocar mais uns lugarzinhos de espera?
A dica é parar no estacionamento que está  em frente ao prédio, do outro lado da avenida (bem, isso depende da sua direção de chegada), pois os estacionamentos dentro do Top Center ou do prédio do Gazeta são um pouco macabros.
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JAZZ...JAZZ...JAZZ SINFÔNICA, SEMPRE UM SUPER PROGRAMA

OI CIBERAMIGOS

Continua a Temporada da Jazz Sinfônica  no Auditório Ibirapuera e  sempre com super convidados.

Na sexta Toninho Ferragutti,homenageando 100 anos de Luiz Gonzaga,  deu um show, eu fui e aaaaaaaaaadoooooorei.

Gente, como ele toca! A sanfona/acordeon, ganha status de piano de cauda.

Pena que, embora os ingressos estivessem esgotados, havia muitos lugares vagos na plateia.

Quem não foi... uma ideia do que  perdeu:

O toque é para os administradores do Auditório. Sei de pessoas que queriam muito ir ao concerto, mas em razão dos ingressos esgotados ficaram em casa.Não há uma opção de venda stand up antecipada , pra quem não quer arriscar de ir sem alguma certeza de pelo menos entrar?

A dica é a próxima atração da Jazz  nos dias 6 e 7 de julho = Jazz+Toninho Horta...não vacila.

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CINEMA PLAYARTE SPLENDOR ... EM QUE?!

OI CIBERAMIGOS

Sempre via as classificações das salas de cinema  na Folha em que constava o Playarte Splendor Paulista, localizado no Shopping Pátio Paulista, como o cinema  mais confortável da cidade e morria de curiosidade para sentir esse conforto todo.

Então eu fui à pré estréia do filme "As flores do oriente" e...DECEPÇÃO!!!

Gente, quem votou nunca foi às salas prime?

O cinema  cobra tão caro quanto as salas especiais do Cidade Jardim (cinquentão), mas as  poltronas, embora espaçosas, não reclinam, não tem apoio para os pés e nenhum diferencial  que justifique seu lugar no pódio.

O mais confortável por quê?

A situação é ainda agravada pela localização quase secreta das salas. Com uma sinalização deficiente, talvez em função das intermináveis obras do shopping, e a má vontade dos funcionários, localizar o cinema transforma-se em uma aventura de "sobe e desce, mas nunca aparece".

Quanto ao filme que assisti - Flores do Oriente - que aborda a invasão da cidade de Nanquim pela tropas japonesas durante a guerra entre os dois países, em 1937,  é lindo, violento  e  muito, muito, muito triste. Leve o lencinho...ou melhor...o lençol.

O toque fica para os responsáveis pela sinalização: mais placas, por favor!

A dica é para evitar  assistir ao filme com seu amigo japonês...constrangimento total.Bem, quem dá as cores e  rege a ética dos personagens é sempre quem faz o filme e este filme é chinês.

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LANG LANG, A MELHOR PERFORMANCE

OI CIBERAMIGOS

Mais um concerto da Temporada 2012 Cultura Artística e uma suuuuuuper estrela da música erudita: o jovem pianista chinês Lang Lang.

Menino prodígio, aos três anos já estudava o instrumento e aos cinco ganhou seu primeiro concurso, Lang Lang  tem só 30 anos, mas já construiu uma história (escreveu uma biografia!) e uma carreira sólida. 

Guardem esse nome, pois ainda vamos ouvi-lo muito (o nome e seu piano, claro!)

Segundo os comentários de Irineu, no encontro que precede aos concertos (já falei que não dá pra perder esse papo),  o fenômeno Lang Lang, atende aos interesses do governo chinês de ter   representatividade no mundo da música de concerto, tirando o atraso ensejado pela revolução cultural de 1966. 

 A mídia, maldosamente,  chama Lang Lang de Bang Bang, por suas performances muito teatrais e pirotécnicas. Porém, eu fui na apresentação de 22 de maio e ele estava calmiiiiinho até demais.

Na verdade, o programa era de difícil execução , com peças de Bach, Schubert, Chopin,  mas sem espaço para grandes acrobacias, tão ao gosto de leigos e semi leigos, situação em que me incluo.

Do que vi  e ouvi sobre Lang Lang, além da certeza de seu enorme talento, o que mais me chamou a atenção foi o fato de, ainda tão jovem,  já ter dado início a um programa de interesse social criando em 2008 uma fundação - Lang Lang International Music Foundation,  para fomentar a formação de novos talentos musicais. 

O toque  seria incentivar aos assinantes com problemas de tosse, e pigarros na gargante, tão comuns nesta época do ano, a trazerem algumas balinhas DESEMBRULHADAS.

A dica é sobre o pagamento do  estacionamento. Se o local encontrado for longe do guichê da garagem, deixe para pagar dentro do teatro, em um guichê antigo muito lindo e que fica em frente a ilha de alimentação. Faça isso antes do início do concerto  (na hora do intervalo lota, fiquem espertos) 

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GIACOMETTI - UM MAGRINHO NA PINACOTECA

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Já conhecem a Pinacoteca? Um lugar maaaarvilhoso e que, juntamente com a Sala São Paulo, a Estação Pinacoteca,  O Museu da Língua Portuguesa, demonstra quão interessantes podem ser as restaurações e adaptações de prédios antigos para fins de espaços culturais.

Com a  turma do Charles (já falei dele em um  post anterior) eu fui visitar a exposição de Alberto Giacometti na Pinacoteca e  tive o privilégio de receber orientações de dois super professores/curadores : Agnaldo Farias e Paula Braga, que foram unânimes nos elogios à exposição, quer pela montagem (cronológica) que apresenta trabalhos de todas as fases do artista, quer pela diversidade, consistência e importância das obras expostas.

A exposição é mesmo D+ e ficará até 17 de junho.

As mini mini mini esculturinhas são muito intrigantes, mas o que me deixou mais tocada foi a sensação de que por mais próximos que estejamos das esculturas de Giacometti suas  figuras parecem estar sempre distante, silhuetas perdidas no horizonte, como muitas vezes acontece nos nosso relacionamentos.

O Toque fica para o diretor da Pinacoteca: por que dificultar fotografias no espaço? O Museu está dispensando a mídia espontânea que advém de fotos dos milhares de usuários compartilhadas no Facebook?

A Dica diz respeito ao estacionamento que circunda o prédio do museu: é  pequeno mas tem rotatividade.Vale ainda lembrar que o  ingresso  é free ao sábados e também da direito a visitar a Estação Pinacoteca (prédio ao lado da Sala São Paulo) e vice versa . Assim, por questões de mão e conta mão, talvez o melhor seja começar pela Estação.

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POR QUE O BIS É TÃO GOSTOSO

OI CIBERAMIGOS

Para os chocólatras que já estão com a resposta na ponta da língua, refiro-me ao bis nos conceeeeeertos!

Eu fui ao Concerto da Orchestra National du Capitole de Toulouse, pela Temporada 2012 da Cultura Artística na última quarta feira. Trata-se de uma das melhores orquestras francesas na atualidade e  desde 2008, tem como regente e diretor musical um jovem maestro da Ossétia do Norte (!?= Rússia) - Tugan Sokhiev.

O programa foi composto por duas obras de Mussorgsky e o Concerto N.1 para Piano e Orquestra de Listz , com Bertrand Chamayou, virtuoso pianista de Toulouse ao piano.

Pra quem não lembra, Liszt  era um exímio pianista muito performatico que durante suas apresentações desmaiava e fazia as mocinhas  desmaiar. Ele que inventou o Recital para Solista  de Piano, pois até então não se considerava o piano como instrumento solo.

Tudo muito correto, mas quando chegou o momento do bis, foi um arraso:

Em alguns concertos me pergunto por que não cheguei pro bis!

O toque é para quem escolhe as obras que serão apresentadas. Eu sei que o objetivo é a boa música erudita, mas não dá para garantir sempre um pouquinho de pura diversão para os ouvidos não tão cultos?

A dica é para não perder as conversas com o Irineu Franco Perpétuo que acontecem antes do concerto (20:00 em uma sala do teatro)  e são repletas de informações interessantes. Vejam  O CARA em ação:

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ARTE CONTEMPORÂNEA - QUER UM MANUAL?

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Você já sentiu algum desconforto diante de uma obra de arte contemporânea?

 Eu já! Fiquei com uma caaaaara de ??????????!

É que diferente das escolas do passado com estilos reconhecíveis, nas obras contemporâneas caímos de paraquedas em terreno desconhecido e no escuro.Mas não precisa ser o tempo todo assim.

Tentando desvendar os mistérios e a lógica desses trabalhos, que intuitivamente acho muito instigantes, tenho assistido palestras, visitei Inhotim  acompanhada de bons professores e,  sempre que possível,  faço visitas monitoradas a exposições.

Charles Watson  do Dynamic Encounters é um professor  do Parque Lage no  Rio de Janeiro que promove esse tipo de experiência, inclusive viagens internacionais a feiras e bienais. Aviso que ele não é um exemplo de simpatia, mas sabe tuuuuuuuuudo do assunto  e é super bem relacionado, agendando incríveis encontros com os artistas.

Com seu grupo eu fui visitar  as exposições do Centro Universitário da USP -MARIANTONIA, com destaque para a obra de Thiago Rocha Pitta - O campo acampa,  uma barraca de camping que abriga a natureza .

O artista veio trocar uma ideia com o grupo (ele está de amarelo na foto)  e sentados ao redor de seu trabalho  pudemos ouvir o relato de qual "problema" permeia sua obra  e de como se dá seu  processo criativo. Muito enriquecedor.

O Charles ensina que na produção contemporânea, questionar sobre o material utilizado na obra, conhecer as preocupações e o universo do artista são os primeiros passos para compreender e desfrutar de seu trabalho.

O toque fica para o administrador do espaço: onde foi parar a linda escultura que ficava ao lado do prédio? 

A dica: Não precisa ser um Sherlock para saber por onde anda o C. Watson  bcawats@attglobal.net, mandem um email e fiquem cadastrados recebendo informes sobre a programação.

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TEATRO MUNICIPAL - TESOURO NO CENTRO DE SÃO PAULO

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O primeiro concerto da temporada do Mozarteum Brasileiro aconteceu na última segunda-feira com a apresentação da Deutsches Symphonie Orchester Berlin no Teatro Municipal.

Eu fui  e matei a saudades desse teatro querido, espaço de tantos eventos importantes para o cenário cultural brasileiro (a Semana de 22 foi lá, lembram-se?) e que  até a construção da Sala São Paulo era o único espaço apropriado para concertos.

Como o Municipal é lindo! Agora todo restaurado, lustres limpinhos, estofados novinhos e douração impecável.

O curioso é ouvir algumas conversinhas no banheiro (vocês devem estar pensando que tenho algum problema de saúde, pois não saiu do assunto) perguntando o porquê da reforma não ter ampliado os banheiros.

Ora, como fariam? quebrar as paredes ou colocar algumas cabines de banheiro químico no corredor?

Não dá gente, o prédio é tombado e suas instalações originais devem ser preservadas.

O concerto foi maravilhoso. A orquestra é perfeita e o regente Vladimir Ashenazy tem uma performance muito original com gestual bem particular, confiram no bis:

A programação do Mozarteum Brasileiro ainda promete  grandes emoções e as próximas apresentações acontecem em 28 e 29 de maio, na Sala São Paulo.

O Toque fica para os dirigentes do Teatro: não há alguma possibilidade de instar a empresa que explora os bares  a  melhorar o atendimento na hora do intervalo? Precisa, mesmo, ficar aquela muvuca? Ouvi muita gente reclamar, depois de  ter conseguido vencer uma barreira de desesperados e alcançado o balcão, por não poder comprar uma taça de vinho, pois a venda  só acontecia na oooooutra extremidade. Pode? Eu mesma, quando consegui comprar um chá já soavam os sinais. Queimei a língua!

A Dica é o "Clube do Ouvinte", um encontro informal de aproximadamente 40 minutos  que acontece antes do espetáculo (início às 8:00)e no qual o Maestro Sérgio Chnee contextualiza as obras que serão ouvidas, apresenta os compositores, o regente e nos dá ferramentas para potencilizar nosso prazer.  Não percam...ainda sobra tempo para um lanchinho antes do início do concerto.  

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EQUUS- SEMPRE EMOCIONA

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Era muito menina (na faixa dos 20) quando assisti a peça EQUUS, do autor inglês Peter Shaffer, pela primeira vez.

Nessa época, havia uma campanha de popularização do teatro e durante o mês de janeiro, então período de baixa temporada, comprávamos  ingressos a preços irrisórios em Kombis espalhadas pelo centro da cidade. As peças que durante o ano não tínhamos conseguido assistir estavam ali esperando por nós. Uma loucura! A promoção se encerrava com um grande espetáculo e foi assim que assisti, no Teatro Municipal, a peça EQUUS, com Paulo Autran, Karin Rodrigues e Ricardo Blat.

O texto  de  1973  que enfoca terrível episódio  envolvendo um rapaz de 17 anos e as sessões terapêuticas a que é submetido em busca  da explicação de seus atos e consequente  "cura",  recebeu agora nova montagem, com Elias Andreato no papel do psiquiatra  e Leonardo Miggiorin como o jovem perturbado.

Pra quem é fã de Harry Potter, foi esse o papel que   Daniel Radcliffe   encenou nos palcos londrinos  na tentativa de se descolar do adorável bruxinho.

No ultimo sábado, um pouco temerosa de ver o presente perder feio pro passado - o que é péssimo, pois não sou saudosista,  eu fui ao Teatro Folha, no Shopping Higienópolis, assistir à nova montagem de EQUUS e me emocionei.

Como um bom texto fala a todas as idades! Talvez viver entre a paixão e a sanidade seja o nosso grande desafio.

A montagem atual  encontrou soluções cenográficas muuuuito criativas.Consegue conciliar a sensação de aprisionamento e imobilidade  a uma movimentação frenética, bem ao gosto das " platéias video game" e as cenas de nudez são de extremo bom gosto.

Quanto aos atores, de início tive um pouco de dificuldade para entender a performance do Andreato (quando assistirem  vão perceber do que falo), mas na sequência tudo se encaixou e o Leonardo Miggiorin esta D+.

Gente, é um suuuuper programa.

O Toque, fica para o Teatro Folha: que reforma foi essa?  não deu pra melhorar só um pouquinho a distância entre as fileiras?
A Dica é para o lugar do assento. Quando vou ao teatro adoro "coparticipar", ou seja, sentar na fileira A (meus amigos até reclamam do excesso de  "intimidade" com os artores ), mas nessa peça é bem interessante ficar próximo (fileira C ou D) para não perder as expressões e nuances de cada  atuação. Para o jantar, um restaurante próximo (Barão de Tatuí-302) e muito gostoso: Cosi.
A princípio, a peça ficará no Teatro Folha até 1/7. Não percam!

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BROADWAY É NO ALFA

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O primeiro musical que assisti na vida foi o "Violinista no Telhado"e de lá pra cá (olha que é uma boa distância), tive algumas oportunidades de revê-lo. 

Ontem, eu fui ao Teatro Alfa para mais um encontro com Tevye,  sua família e o confronto da tradição com a modernidade.

Não me arrependi!

A montagem esta muito caprichada, o cenário é maravilhoso,  o elenco tem vozes lindas e o José Mayer esta simplesmente ótimo no papel, principalmente em suas conversinhas com Deus.

Só para abrir seu apetite:

O teatro estava lotado, mas me pergunto o que pessoas viciadas em telefone celular fazem em espetáculos de 3 horas!

Não dá gente, pra vocês só atrações ligeiras entre uma mensagem e uma olhada no FB. Ligar o celular pra checar emails durante o espetáculo  incomoda quem quer se envolver na história. Não foi justamente pra isso que pagamos caro e saímos de casa?

Acho que logo teremos grupos de ajuda para gente com essa compulsão: "os cliks anônimos"

O toque fica para os viciados

A dica é quanto ao banheiro (sempre ele - não preciso dizer que as filas no intervalo ficaram enormes).Pegue o elevador ou vá pelas escadas até o subsolo, onde fica a outra sala de espetáculos pequena - do teatro infantil (escada a esquerda), lá há indicação de mais um banheiro que provavelmente será só seu.

Teatro x celular, tradição x modernidade ou  falta de educação?

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JOIAS DO DESERTO, uma joia de Thereza

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Uma coleção diz muito sobre seu colecionador.
Sempre penso o que mobiliza uma pessoa a garimpar por anos e mil lugares: leques, cigarreiras, chaves, sinos, caixas de fósforo... enfim, objetos que mesmo sem grande importância financeira e as vezes até meio bizarros, assumem, em sua busca e formação de conjunto, um caráter de verdadeiro tesouro.

Mas hoje vamos falar de um tesouro verdadeiro!

No último sábado, eu fui a exposição "Jóias do Deserto" na Galeria de Arte do  SESI- prédio da FIESP- na Avenida Paulista 1313, fone:(11) 31467406, montada com  joias, objetos e vestimentas  dos povos das regiões desérticas de diferentes cantos  do mundo.

Trata-se de parte do acervo  de Thereza Collor e  que vem sendo edificado desde seus 14 anos, quando visitou o Irã.

Geeeeeente, o que é aquilo?!?

Lindo, Lindo, Lindo!

Nunca havia visto algo  similar, nem no TOPKAPI.

A exposição está montada de forma  muito elegante e pedagógica, dividindo o acervo por desertos, seus povos e distintas culturas.

A coleção é fruto de pesquisa historiográfica e reúne  peças artesanais, confeccionadas no Séc XIX e que espelham os valores estéticos e  religiosos de diferentes  grupos étnicos do deserto.Culturas que hoje já estão, na maior parte, descaraterizadas. São tornozeleiras, braceletes, adornos de cabeça, bolsas, cinturões para munição, adornos de orelha, tudo com pedras e filigranas.

Muita generosidade da colecionadora de nos  possibilitar a contemplação de seu tesouro.

Na presença de tanta beleza nos transportamos para  festas e cerimonias de remotos lugares, onde as pessoas um dia usaram tão deslumbrantes adornos.Obrigada Thereza !

O toque fica para os responsáveis pelas publicações dos catálogos das exposições que se realizam no espaço. Muitas pessoas perguntaram sobre o livro da exposição e foram informadas de que os catálogos saem sempre após  o encerramento. Porém, não seria o caso de já deixar uma lista  de adesão dos interessados (com anotação dos e mails) para avisar a todos quando o livro sair? 

A dica é uma só: NÃO PERCA. A exposição vai  só até 10 de junho e a entrada é franca.

Embora ao lado do prédio haja um estacionamento, procure ir de metrô (a estação Trianon fica exatamente em frente)  por uma razão muito simples:

Preços dos estacionamentos = preços de joias.
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CINEMA, QUE COISA BOA! Espaço Itaú Frei Caneca

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Pra quem,como eu, adora cinema  é sempre uma alegria ir a uma sala reformada.

Prova que essa arte esta mais viva do que nunca e que todas as trombetas do Apocalipse desafinaram.

No dia do trabalho eu fui  assistir "Flor da Neve e o leque secreto" no Espaço Itaú de Cinema do Shopping Frei Caneca, reaberto após uma reforma.Coisa meio rápida (nem chegaram aos banheiros), mas ficou bonito e confortável.

As bilheterias e paredes em elegante tom grafite, as novas cadeiras fofinhas e a escada de acesso ao segundo piso, mais segura, tornam o Espaço Itaú da Frei, uma das melhores opções para as delícias da sétima arte.

Porém, independentemente desse novo visual do Espaço, seu diferencial fica por conta da programação eclética e inteligente. No dia primeiro, exibia desde blockbusters da industria cinematográfica americana (Os Vingadores em 3D) até filmes sensíveis e autorais (As neves de kilimanjaro) e, inclusive, a produção nacional (Xingu e Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios).

É assim que tem que ser, cativar o público oferecendo do mais fácil ao biscoito fino.

O toque hoje fica para o gerenciamento do Espaço Itaú de Cinema.Pergunto: precisa, mesmo, ter pipoca em todas as sessões? Por que não fazer uma pesquisa? Tenho certeza que em alguns horários e salas as barulhentas seriam banidas. Hoje funciona assim: meia dúzia se delicia mexendo no saco o filme inteiro e os demais (de saco cheio) tentam entrar no clima do filme sentindo o cheiro de manteiga chulé! Não dá pra comer antes ou depois?

A dica é pra você que gosta de sentir os prazeres em toda sua profundidade (assiste enquanto assiste e come enquanto come).Na saída, logo a esquerda, há uma churrascaria - North Grill que tem bons pratos (dá para dividir) e preço justo.

Uma pipoquinha antes, o cineminha durante e uma carninha depois
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CINEMA, QUE COISA BOA ! Kinoplex Vila Olímpia

OI CIBERAMIGOS

Acredito que atividade cultural mais democrática seja ir ao cinema.

Isso mesmo: ATIVIDADE CULTURAL! (sempre tem alguns patrulhadores, discípulos da Escola de Frankfurt ,querendo derrubar o cineminha)

Há opções para os amantes dos “iranianos” ou das sagas tipo “Crepúsculo” e é um programa que dificilmente dá errado, principalmente depois que os cinemas passaram a ter lugares marcados e venda de ingressos online.

Agora, e a sofisticação das salas?!

No último sábado eu fui ao Kinoplex do Shopping Vila Olímpia assistir “SETE DIAS COM MARILYN”, no espaço Platinum. O que é aquiiiiiiiiilo?!?

Umas cadeiras de primeira classe da British Airways, espaço pra valer e todo conforto do mundo.

O ingresso fica no preço de teatro, mas vale o investimento.

Agora, algumas pessoas de tão confortáveis pensam que estão em casa, ou melhor, na cama!

Gente é um “unhecounheco” ...

Quanto ao filme: faz muito com pouco e o garoto é ótimo.

O toque fica para os proprietários dos restaurantes do Shopping. O filme terminou às 11h e fui barrada em dois restaurantes: Galetos e Spaghetti Notte. Com sorrisos nos lábios os garçons avisaram que haviam fechado às 11h, portanto cheguei 3 minutos atrasada! Ora, tá sobrando cliente? Não seria mais interessante começar 10 minutos depois e receber o pessoal que sai do cinema?

A dica é pra você que quer assistir no “hiperconforto”. Compre antes, os lugares são reduzidos e escolha um filme com um pouco de ação, pois é tão confortável que zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Bem, sou muito Rosa Púrpura do Cairo ... sentada, no chão ou em de pé, um bom filme é sempre uma viagem.

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SALA SÃO PAULO, QUE ORGULHO!!!

OI CIBERAMIGOS

Começou a temporada  2012  de concertos da Sociedade de Cultura Artística que completa seu centenário.

Enquanto a reconstrução do teatro Cultura Artística, na Nestor Pestana, não finaliza (lembram-se que ele virou churrasco  e só  a linda fachada de mosaicos com desenhos do Di Cavalcanti, agora já restaurada, se salvou?)  os concertos têm acontecido na sala Sala São Paulo.Conhecem?

Gente, como essa sala de concertos é  liiiiiiinda!!! Dá o maior orgulho.

Na há desculpas para não ter ido ainda a um concerto lá, pois há récitas em horários variados, de todos os preços e para todos os gostos.Pra lembrar ou aguçar a vontade de estar lá:

O mais gostoso é ver os músicos das grandes orquestras do mundo olhando pra todos os lados muuuuuuuito admirados. Pensavam que era só taba?

No dia 25/04 eu fui ao concerto da Orquestra Nacional Russa.Nada melhor que ouvir russos tocando Tchaikovsky.

A segunda parte  ficou por conta da perfeição de Nelson Freire. Acompanhado pela orquestra ele tocou uma obra de Mozart para piano. Irretocável seu relacionamento com as teclas, mas com o público...é timidez?

Bem, na minha pratica ilícita contumaz, aí vai:
 

O toque fica para os organizadores da Sociedade que não fizeram nenhum alarde sobre a palestra, com o super professor Irineu Franco Perpétuo, oferecida antes do concerto para nos contextualizar sobre as obras e compositores que serão apresentados e assim, ampliar nosso prazer. Pena. Só lendo o programa tomei ciência, mas no próximo estarei lá.

A dica é para  evitar atrasos deixando pra fazer um jantar rápido no saguão do teatro. A sopinha é deliciosa.

 Sala São Paulo, um lugar onde você alimenta todos os sentidos!
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